Mário Nogueira encerrou esta sexta-feira em Lisboa a segunda ronda de greves distritais, que percorreu o país, distrito a distrito, desde o dia 17 de abril, fazendo um balanço muito positivo da iniciativa: ao que foi possível apurar, a adesão rondou sempre os 80% e os professores demonstraram que não estão dispostos a parar enquanto não forem atendidas as suas justas reivindicações.
E, por isso mesmo, Mário Nogueira anunciou que, de 22 a 30 de maio, a luta dos professores vai percorrer o país de Norte a Sul, de Chaves a Faro, numa caravana pela Estrada Nacional n.º 2.
Ao meio-dia, os professores da Escola Artística António Arroio, a quem se juntaram cerca de uma centena de colegas, alunos e assistentes operacionais da escola, deram início ao último dos 18 dias de greves distritais, juntando às reivindicações dos professores e educadores de todo o país o seu protesto por tardar uma obrigação legal do ME, que é a aprovação de um concurso de vinculação extraordinário dos docentes que ali exercem funções, bem como na Soares dos Reis, no Porto, e a aprovação de um regime específico de concursos para aqueles docentes.