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6-6-23, UMA GRANDE JORNADA DE LUTA!

A FENPROF saúda os/as professores/as e educadores/as pela grandiosa jornada de luta de dia 6-6-23. Uma greve com níveis de adesão da ordem dos 90%, milhares de provas de aferição que ficaram por fazer e duas grandes manifestações que juntaram muitos milhares de docentes a desfilar pelas ruas do Porto e de Lisboa.

Se houvesse quem duvidasse da capacidade dos professores para prosseguirem a luta, por cansaço ou desânimo, após um ano em que esta nunca parou, em 6-6-23 as dúvidas ter-se-ão dissipado. Foi a razão que assiste aos professores e a convergência das suas organizações sindicais que mobilizaram tão grande e importante jornada de luta num dia com forte carga simbólica para os professores 6(anos)-6(meses)-23(dias).

Este dia confirmou que os professores não estão dispostos a abrir mão do tempo de serviço que é seu, porque o cumpriram, e também exigem a resolução de outros problemas, tais como os que afetam a sua estabilidade profissional e pessoal, impedem o rejuvenescimento da profissão ou estão na origem do acentuado desgaste que afeta os docentes.

No dia 10, os professores levarão a luta às comemorações do Dia de Portugal e das Comunidades. Na véspera inicia-se a greve às avaliações de 9.º ano, para a qual foram decretados serviços mínimos. Apesar de essa ser uma possibilidade prevista na lei, também a FENPROF considera estarmos perante uma violação da Constituição da República, o que a leva a subscrever, juntamente com as organizações sindicais com as quais converge, a ação que entrará em tribunal e que, a ser necessário, prosseguirá até chegar ao Tribunal Constitucional.

A luta dos professores continua, viva e forte, mantendo-se até final do ano letivo e para além dele e do período de férias de Verão, estendendo-se até quando for necessário para que a profissão docente seja valorizada e volte a ser atrativa para os jovens, garantindo que é uma profissão de futuro, sem a qual a Escola Pública definharia. Os professores e os educadores não deixarão que isso aconteça! Cabe ao governo promover negociações, convergir com soluções, responder aos problemas, em vez de continuar a fugir ou a fingir que resolve questões muito graves que se arrastam há demasiado tempo.

O Secretariado Nacional da FENPROF