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SÓ A CONTAGEM INTEGRAL DO TEMPO DE SERVIÇO CORRIGE ASSIMETRIAS

Reunião de 5 de Abril não foi a última; organizações sindicais pedem esclarecimentos.

À saída da reunião, cujo único ponto da ordem de trabalhos era a “apresentação de proposta de correção dos efeitos assimétricos internos à carreira docente, decorrentes do período de congelamento”, Mário Nogueira revelou que, ao contrário do que o ME tinha previsto a 22 de março, esta não foi a última reunião deste processo negocial. 

Visto que o documento recebido a 4 de abril é muito equívoco e pouco claro em muitas das soluções que apresenta, as organizações sindicais apresentaram uma série de dúvidas e pedidos de esclarecimento (conheça aqui os pedidos de esclarecimento apresentados pela FENPROF). No entanto, o ME não conseguiu responder a todas as questões colocadas. Por isso, ficaram já previstas mais duas reuniões para as próximas semanas: uma reunião técnica e mais uma reunião negocial.

Uma coisa ficou clara, declarou o Secretário-geral da FENPROF, “a única forma de corrigir estas assimetrias é a contagem integral do tempo de serviço”. Por isso, os profesores não irão baixar os braços nem desistir de lutar, em concreto já a partir de 17 de abril com o início da greve por distritos no Porto e que irá percorrer o país até dia 12 de maio.

Mário Nogueira contou, ainda, que, para além das questões relacionadas com a ordem de trabalhos, as organizações sindicais questionaram o ministério relativamente a outros assuntos, designadamente quanto às questões que integraram a ordem de trabalhos da última reunião – as questões da monodocência e dos técnicos especializados e a redução da burocracia -, mas também insistiram na necessidade de revisão do regime de mobilidade por doença.

Cá fora, durante toda a reunião, dezenas de dirigentes e delegados sindicais concentraram-se em protesto.