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POR UMA ADSE PÚBLICA E AO SERVIÇO DOS BENEFICIÁRIOS – 20 JUN.| CONCENTRAÇÃO

Em 20 de junho, centenas de trabalhadores da administração pública concentraram-se junto à ADSE para reivindicar a sustentabilidade deste regime e dos descontos, de modo a garantir que ADSE não sirva para corrigir os erros e os buracos existentes na Segurança Social, à custa da utilização indevida das verbas obtidas com os descontos dos trabalhadores.

Com os olhos postos na necessidade de reduzir o nível de comparticipação – com a exigência de redução do valor do desconto, que um governo PSD/CDS aumentou de 1,5% para 3,5%, e do número de meses contabilizados, necessariamente passando dos atuais 14 meses para 12 meses, que são os meses de um ano – os trabalhadores afirmaram-se como defensores de uma alteração da lógica contributiva.

A ADSE acumula mais de mil milhões de euros de excedente, não havendo mais investimento, nem aumento das comparticipações, ao mesmo tempo que continua a ser a base fundamental da sobrevivência do setor privado da saúde.

O coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, referiu na sua intervenção no local que foi entregue um abaixo-assinado com mais de 60.000 assinaturas que deve obrigar o governo a pensar. Um abaixo-assinado onde se exige essa redução da prestação dos trabalhadores para manter um sistema que é exclusivamente financiado pelos trabalhadores, mas que não pode continuar a ser injusto para esses mesmos trabalhadores e uma forma de enriquecimento dos grandes oligarcas da saúde em Portugal.