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PROFESSORES EM LUTA: Pré-avisos de greves ao serviço extraordinário, serviço imposto fora do horário de trabalho, CNLE e último tempo letivo diário

APSL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU tudo fizeram ao longo do processo negocial concluído em 9 de março, p.p., para chegar a acordo com a tutela. Contudo, a solução final para o diploma de concursos e a falta de abertura do ME para a calendarização de negociações sobre assuntos considerados prioritários pelos professores e educadores e apresentados pelas organizações sindicais – recuperação do tempo de serviço, vagas e quotas de avaliação; mobilidade por doença; aposentação; horários de trabalho; entre outros aspetos –, impediram qualquer acordo. 

A esta situação acresce, agora, a condição imposta pelo Ministro da Educação para continuar a reunir com as organizações sindicais: o silenciamento dos professores, deixando de se concentrarem junto ao ME, em protesto, nos dias das reuniões, e de fazerem greve. Uma postura inqualificável que justifica a continuação da ação e da luta dos professores de forma reforçada. 

Nesse sentido, as organizações sindicais decidiram convocar as seguintes ações a partir de 27 de março de 2023: 

– Greve a todo o serviço extraordinário; 

– Greve a todo o serviço imposto fora do horário de trabalho ou em componente letiva indevida (sobretrabalho); 

– Greve a toda a atividade atribuída no âmbito da componente não letiva de estabelecimento (CNLE); 

– Greve ao último tempo letivo diário de cada docente.



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