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PROPOSTAS DO ME SEM PÉS NEM CABEÇA! PROPOSTAS ZERO – TOLERÂNCIA ZERO!

Zero tempo contado; zero soluções para a mobilidade por doença; zero redução da burocracia e respeito pelo horário de trabalho consagrado na lei; zero melhoria das condições de exercício da profissão; zero de admissão de criação de condições mais favoráveis para o rejuvenescimento da profissão e para a aposentação; zero propostas para os professores em monodocência.

Não se trata de um jogo interessante neste caso, descobrir as diferenças entre a entrada numa reunião com o Ministro João Costa e o resultado à saída da mesma reunião. Na verdade, não se encontram. A inexistência de propostas concretas prévias ao encontro entre governo e sindicatos traduz-se pela inexistência de pouco mais do que indicações de que algumas coisas podem ser alteradas em conselho de ministros. Estas são as palavras da tutela no final de horas de reunião dita “negocial”.

Para o governo, não constando do seu programa de maioria absoluta, não existirá do confronto de argumentos qualquer revalorização da carreira docente. Não havendo essa disponibilidade o ME saiu como entrou, recusando contar um dia dos 6 anos, 6meses e 23 dias que são devidos aos docentes portugueses, já para não falar no tempo perdido entre transições entre regimes de carreira e, até, do tempo perdido nas esperas por um acesso aos 5.º e 7.º escalões, enquanto aguardavam vagas. Mesmo neste caso a solução proposta não salvaguarda os interesses dos docentes implicados.

Portanto, os sindicatos da Plataforma pela Profissão Docente reafirmaram à saída que a luta vai continuar, que os professores merecem respeito, que a Escola Pública precisa de uma profissão docente atrativa e que a luta irá até níveis que podem ser evitados, caso o ME recue, deixe de olhar orgulhosamente para este processo e reconheça aquilo que a maioria dos portugueses já vieram manifestar – os professores têm razão e merecem o respeito que não estão a ter da parte do governo.